sábado, 7 de abril de 2007

"TODO NÚMERO É ZERO DIANTE DO INFINITO" - Victor Hugo

O sete, é tido como o número da criação. Porque é o número da criação? - A criação se apresentou tendo fundamentalmente a vibração como causa. Surgiu a partir de quando parte do NADA começou a vibrar. As coisas criadas só se manifestam pela vibração. Onde não houver vibração é o "mundo" do NADA, da imanifestabilidade. Como o universo é manifestabilidade, tudo o que nele existe o faz pela vibração. O elemento diferenciativo entre o NADA e o Universo Criado é a descontinuidade, e é exatamente a vibração que condiciona a descontinuidade.

Por ser o número da criação, o sete é o número que se apresenta com maior incidência em todas as ocorrências do universo; tudo dentro da criação de alguma forma está a ele ligado. Porque é o sete o número da criação? - porque as vibrações se distribuem exatamente em maior número de situações. É o número que mais aparece em citações de todas as obras místicas, na magia, no ocultismo em geral, na Bíblia e em todos os livros sagrados como mencionaremos depois.

O motivo da importância do sete é porque as vibrações se distribuem em oitavas. Tomemos como exemplo a escala musical. São 7 notas aquém e além das quais tem início uma outra oitava e assim sucessivamente. Essa é uma propriedade das vibrações e conseqüentemente o que liga a vibração ao número sete, mas isso não é o bastante, existe um mistério ainda maior: por que as vibrações se apresentam, em oitavas?... Veremos...



Sem a vibração não haveria o universo tal como o conhecemos, assim podemos dizer que o número sete é essencial ao universo. Sem o número cinco não haveria o lado biológico da natureza, mas esta poderia existir independentemente de haver ou não este lado. Sem o seis não haveria o aperfeiçoamento, mas o universo poderia existir sem haver o aperfeiçoamento. O oito diz direcionamento, mas mesmo assim o mundo poderia existir em ele. Sem o quatro as coisas físicas não poderiam existir, mas mesmo assim ainda continuaria a existir o universo em níveis de energia. Mas sem o sete não haveria coisa alguma, seria impossível a existência de tudo o que está criado, o universo como um todo não existiria; por isso o sete é tido como o número da criação. A criação é, em linhas gerais, as manifestações explícitas no simbolismo do sete.

Na primeira fase do desdobramento da criação formou-se o UM - DOIS - TRÊS (na realidade apenas o próprio UM sob tríplice aspecto). Na segunda fase o SETE. Como os três primeiros números são UM, o número dois da seqüência natural aparentemente deveria ser o quatro. Mas, como se pode ver no sentido da criação o sete vem primeiro que o quatro, portanto o segundo lugar a ele pertence, conforme se pode ver pelo esquema.

O quatro representa a estruturação física e esta não pode anteceder. Poderia haver a concretização das coisas representadas pelo quatro se antes não houvesse a vibração, isto é o sete? - Não, por certo. Não pode algo se estruturar sem antes haver sido criado, por isto o sete antecede a fase quatro. Primeiro foi preciso vibrar para haver criação e depois aquilo que já existia pela vibração se estruturar. Assim sendo os três primeiros números é um, o sete é o dois. Depois de estruturado, então pode haver biológico, o liquido constituindo três, depois o aperfeiçoamento, o quatro, depois a orientação o seis e finalmente a vida humana o nove.

Por meio de uma experiência física pode-se ver como o sete segue de imediato o três (UM). Tomemos um raio de luz simbolizando o Um que penetra um prisma (sólido de três faces, portanto o três. O UM (rio) ao ultrapassar o três (prisma) se projeta como sete. O raio se decompõe em sete cores). O raio não emerge do prisma como quatro e sim como sete. Por analogia com o espectro solar, o sete é considerado a manifestação imediata do um através do três.

As sete "emanações" luminosas são descritas pela Tradição como sete raios de criação (separação) e de união (reintegração).
A partir de três cores fundamentais pode-se reconstituir todo o espectro, isto é, as sete cores do arco-íris. Isto é a relação da fonte - o divino ou o Sol - com sua manifestação.

Bom, todo esse discurso estudioso e pseudo-filosófico acerca do número sete foi apenas para fazer com que os leitores deste blog "penassem" para descobrir uma novidade!

Ou seja, HOJE, dia 7 de abril, às 7h (pm) eu iniciei o PRIMEIRO CAPÍTULO de Necrópolis.
Sim, "inicei", porque estou reescrevendo a obra, agora em sua 'Versão Final'.

Comecem a contagem. Porque a partir de agora eu não paro mais. Os escritos se iniciaram e quando terminarem (ainda esse ano) eu farei outro 'postagem' como essa.

Logo um trechinho vai pintar na comunidade. Fiquem de olho...
Abx.


Lilith nos observa...

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