quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

O retorno do Blog (ou: "os votos atrasados")



Feliz Natal e Feliz Ano Novo.

Tá. Sei que atrasei com meus votos e estou só postando agora, dia 2 de janeiro de 2008.
Mas você sabe como é, todo fim de ano é corrido, alguns perdem seus empregos, conhecem outras pessoas interessantes que a complementam, voltam a ver outras que há tempos não tinha o prazer de rever, se inspiram em seus escritos...

Os meses de novembro - e mais especificamente - o de dezembro, foram marcados por sutis mudanças que já começaram a acontecer e vão, para o bem ou para o mal, continuar acontecendo, até culminar num ponto - seja ele qual for.

Interessante é que as Rainhas da Noite andaram me visitando com mais força do que nunca, nesses últimos tempos. Tenho reescrito mais de um capítulo por dia e feito complementos a obra que não esperava.
E não, não "estou enchendo de lingüiça". Acontece que a história tem tomado forma, ganho sua própria vida e seguido seu próprio rumo. E este rumo é inesperado. Estou surpreso com tudo que tem acontecido... e ainda sim sinto pena de Verne.

Mas, para mim, como autor, tudo não passa de uma brincadeira macabra.
Verne e cia. vão sofrer, porque devem sofrer. Nenhum percurso é fácil e nem belo. Nenhuma busca surge por surgir, tudo tem um motivo de ser. Seja por destino ou pelo acaso - mas há de acontecer.

Tem novas ilustras para eu postar aqui no blog e farei isso nos dias que virão, por isso, se contente com duas imagens "não-oficiais" que logo as oficiais estarão aqui.
Abaixo, de 'brinde', na íntegra, a Primeira Parte (de três) do Sumário de Necrópolis:

• Prólogo

Primeira Parte: PARADIZO
1. Histórias de Outros Mundos
2. O Paraíso de Verne
3. As Sete Crianças
4. Funeral
5. A Proposta
6. Os Fantasmas do Dormitório
7. A Catedral
8. Rosa-dos-Ventos
9. Tarô Mítico
10. A Passagem

Hum... Talvez não seja 'grande coisa', mas algo já é. :D
Retornarei agora ao capítulo 23, porque ainda tem muita história pela frente, a ser contada.
Fui

Um comentário:

Marina disse...

O escritor e o leitor se divertem com a história, cada um ao seu modo. O leitor brinca de ser o personagem, sem ter poder sobre qualquer coisa; o escritor é o personagem e todo o resto do mundo. É aquele que tudo sabe e tudo pode.

No final das contas, o leitor vira marionete nas mãos do escritor...

E, acostumando-se a saber o que se passa na cabeça de todo mundo, o escritor sofre apenas por não saber o que o leitor pensa.

Por mais injusto que seja, gosto de deixar o escritor satisfeito. Hhauahuahuahuauahu! Acalme-se, sr. artista, quando eu acabar, eu avisarei.

Beijos!