quarta-feira, 14 de março de 2007

P R Ó L O G O ®

Condado de Braşov,
1910
Depois de atravessar aquele vasto campo a cavalo, o homem finalmente avistou o casebre, o estábulo e o cheiro da morte.
O tempo estava chuvoso naquele fim de tarde invernal. O homem trajava uma túnica preta, uma bolsa de lona presa à cintura e um odre nas mãos. Ele havia levado mais de três horas de viagem até aquela região remota, pois tinham o chamado apenas depois que tudo já havia ocorrido. Depois de toda aquela tragédia, depois de todo aquele medo, depois de todas as mortes. E mesmo assim o homem se culpava por achar que havia chegado tarde demais.
Ele foi atendido pelos pais do garoto, o senhor e a senhora Raugust. Estavam pálidos, trêmulos, muito assustados e com os seus olhos verdes esbugalhados. O casal já o aguardava, mas mesmo assim o senhor Raugust quis confirmar:
- Clérigo Dimitri Adamov?
- Sim, senhor! Farei o possível para salvar seu filho!
Dadas as devidas mesuras, o homem de aparência robusta e vivida adentrou o casebre. Com uma das mãos retirou um crucifixo de bronze pendurado ao pescoço, bebeu o último gole da água santa e depois abandonou o seu odre sobre uma cômoda. Repentinamente parou sobre o corredor quando sentiu o clima lúgubre ao redor. A senhora Raugust recostou-se sobre a porta, desesperada e aos prantos, enquanto seu rígido esposo se dirigia ao homem.
- Quer ver os corpos, antes?
- Sim, senhor!
Sem hesitar, o senhor Raugust abriu a velha porta de madeira ao lado e o homem entrou. Haviam quatro corpos estirados com lençóis amarelados cobrindo-os. O primeiro corpo foi apresentado como o da senhora Manastarla, a velha que cuidava dos garotos. O segundo era da pequena Ana Mandoju, prima dos garotos. Os terceiros e quartos corpos eram dos jovens irmãos Branzan, vizinhos e amigos dos garotos. O homem manteve-se firme ao odor de decomposição, beijou seu crucifixo e avaliou cada corpo cuidadosamente, levando um pouco mais de uma hora até chegar as suas conclusões. No corpo da senhora Manastarla ele notou arranhões nos braços e nas pernas, além de um machucado na nuca, onde o sangue já havia secado. Na pequena Ana, o homem pode notar marcas das mãos do garoto em seu pequeno e delicado pescoço. Os irmãos Branzan tinham feridas por todo o corpo, como se tivessem lutado, mas o primeiro estava com a garganta cortada e o segundo tinha um rombo enorme no estômago.
O homem aproximou-se do senhor Raugust e lhe apresentou as evidências:
- A velha foi assassinada enquanto contava-lhe uma história de ninar, ou estava dando-lhe as costas – o senhor Raugust assentiu e o homem continuou: - A garota foi enforcada enquanto dormia e os irmãos foram assassinados enquanto brincavam com ele. Não sei ao certo. Talvez tenham lutado pela vida e provavelmente sofreram muito antes de morrer!
O senhor Raugust cobriu a face com as mãos, recostando-se sobre a parede, as pernas trêmulas, um choro discreto e um desespero maior aparente. O homem já havia visto cenas assim em outras missões, mas em todas elas sentia um aperto no coração, uma tristeza tão grande, uma melancolia tão profunda que não saberia descrever. O clérigo Dimitri Adamov fazia parte da Ordem dos Senhores dos Céus, uma seita de clérigos e sacerdotes que passavam a vida confrontando demônios e espíritos malignos, exorcizando-os sem a aprovação do Papado. Todos os homens da seita viviam confinados num monastério isolado da região, porém de conhecimento público e acesso fácil. Eles praticavam um estilo peculiar de exorcismo, não praticado por nenhuma outra religião ou seita. Dimitri já havia realizado sete exorcismos em sua vida e, em cada um deles enfrentou situações diversas e confrontou espíritos menores. Sempre foi vitorioso em cada uma de suas missões! No entanto, o caso ao qual se deparava, era completamente diferente dos que já tinha visto. A crueldade e astúcia eram tamanhas, que ele temia a criatura que possuía o jovem antes mesmo de vê-la.
Dimitri havia pedido ao pai do jovem que o levasse até o quarto. Antes de entrar, parou defronte a porta e iniciou uma oração, com a mão direita sobre o ombro do senhor Raugust e a esquerda segurando o crucifixo, seus fortes dedos passavam aleatoriamente pela forma mítica do objeto de bronze. Ele abriu a porta e adentrou o quarto, deparando-se com o medo em suas mais altas circunstâncias. Jacob Raugust, o garoto possuído, estava com os punhos e tornozelos presos com correntes na cama. Sua tez estava podre, machucada e fétida. Os lábios estavam cortados, alguns dentes estavam quebrados e ele babava um pouco uma gosma esverdeada. Sua cabeça tremia de tempos em tempos e inclinava-se para a esquerda, chegando ao ponto de encostar a orelha no ombro. Seus olhos macabros e penetrantes fitavam os do clérigo. Francis, o irmão caçula, dormia tranqüilamente na cama ao lado.
O senhor Raugust, ao perceber a agitação da esposa vindo em direção ao quarto, tranca à porta e recosta-se sobre ela, jogando todo o seu corpo, como se quisesse segurá-la e impedir que uma força maternal a atravessasse, ainda que soubesse que a senhora Raugust era magra e frágil, sendo incapaz de quebrar uma porta. De qualquer forma, o pai dos garotos apenas queria permitir ao clérigo que este fizesse seu trabalho em paz, sem interrupções.
Primeiro Dimitri se aproximou de Francis. O garoto deveria ter entre nove ou dez anos e possuía uma face angelical. O clérigo pode notar que ao redor do pequeno Francis uma aura de paz predominava. Era como se nada estivesse ocorrendo naquela casa, era como se ninguém tivesse morrido, era como se ele não tivesse presenciado nada. Isso surpreendeu e aquietou o coração do clérigo, que retirou de sua bolsa de lona um minúsculo frasco de vidro contendo uma água bentificada, na qual os clérigos e sacerdotes da Ordem dos Senhores dos Céus acreditavam possuir uma proteção divina. Ele derramou a água ao redor e sobre o corpo de Francis, que em sua crença, era como se estivesse fazendo algum tipo de “círculo de proteção divinal”. Em seguida retirou um ramo de sapindácea e colocou sobre o peito do garoto. Em seguida orou:

Gloria Patri et Filio et Spiritui Sancto.
Sicut erat in principio et nunc et semper,
et in saecula saeculorum. Amen.

Todas as orações feitas pelos membros da Ordem dos Senhores dos Céus eram realizadas em latim, a qual eles acreditavam ser uma “língua poderosa”. O clérigo ia repetir a oração mais duas vezes para reforçar a proteção, mas logo foi interrompido por uma voz sinistra e gutural:
- Dimitri?
O clérigo apavorou-se. A entidade havia descoberto seu primeiro nome e isso, para um Exorcista, era de uma periculosidade enorme, pois os demônios ou espíritos malignos poderiam dominá-lo caso descobrissem o nome completo e o seu passado. Antes que a entidade o indagasse mais, o clérigo virou-se e se dirigiu até a cama do possuído. Ele pode ver que Jacob não era nada mais do que um pré-adolescente e não tinha mais do que quatorze anos de idade. O jovem mantinha seus olhos fixos ao do clérigo, enquanto sua língua passava lentamente entre os lábios entrecortados e a baba esverdeada escorria.
A aflição de Dimitri só aumentou quando o senhor Raugust começou a soluçar de pavor. Sua esposa continuava a gritar do corredor, batendo com fúria sobre a porta. Repentinamente, o possuído tentou dar saltos no colchão, estremecendo a cama e fazendo com que as correntes tilintassem. Sua cabeça tremia com mais intensidade, os dentes rangiam e seus olhos viravam. Ele fazia uma força enorme para tentar se soltar. O clérigo tentou se acalmar e ajoelhou ao lado da cama, próximo ao rosto de Jacob. Retirou mais uma vez seu crucifixo de bronze e o segurou com a mão esquerda. Com a mão direita ele retirou outro frasco com água bentificada e jogou pela tez do possuído, em seguida, iniciou o exorcismo:
In nomine Patris, et Filii, et Spiritus Sancti. Amen.

Pater noster, qui es in caelis:
sanctificétur nomen tuum;
advéniat regnum tuum;
fiat volúntas tua, sicut in caelo, et in terra.
Panem nostrum cotidiánum da nobis hódie;
et dimítte nobis débita nostra,
sicut et nos dimíttimus debitóribus nostris;
et ne nos indúcas in tentatiónem;

sed líbera nos a malo. Amen.

In nomine Iesu Christi Dei et Domini nostri, intercedente immaculata Vergine Dei Genetrice Maria, beato Michaele Archangelo, beatis Apostolis Petro et Paulo et omnibus Sanctis, et sacra ministerii nostri auctoritate confisi, ad infestationes diabolicae fraudis repellendas securi aggredimur.

Durante o exorcismo, Dimitri balançava seu crucifixo defronte aos olhos do possuído. Ele repetiu o ritual por mais seis vezes, até que então, aconteceu.
Pela vidraça da janela, o clérigo pode ver o céu escurecer, ganhando um tom rubro-enegrecido, uma forte tempestade se iniciar e o som espectral da chuva de relâmpagos. Seu coração palpitava a ponto dele temer um infarto. Suas palmas suavam e seus pensamentos se confundiam em fluxos mentais distorcidos. Ele notou que pela primeira vez em anos, aquela era a primeira missão que lhe dava medo e insegurança. O possuído solta um espirro e com isso o ar começa a exalar a enxofre, dominando todo o quarto. Segundos depois se inicia um tremor na casa que só terminaria ao fim do exorcismo. O vendaval no campo criava zumbidos apavorantes aos ouvidos do clérigo, como se um espírito infernal murmurasse sobre seus ombros um cântico satânico.
Passados alguns minutos, Dimitri se recobrou.
- Dimitri? – disse o possuído. – Eu conheço o seu passado!
O clérigo sabia que era estritamente proibido conversar com entidades possessivas, pois estas poderiam lhe dominar. No entanto, alguns anos atrás, ele havia conhecido um renomado sacerdote que lhe deu conselhos valiosos, que naquele momento ele pretendia praticar. Dimitri sabia que, se descobrisse o nome completo da criatura que confrontava, ele poderia dominá-la, antes que essa o fizesse. Era um grande risco, ele também sabia, pois para isso ele tinha de iniciar um diálogo com a entidade. Depois de hesitar por alguns segundos perante aquela situação tenebrosa, o clérigo finalmente tomou sua decisão.
- Revele-me seu nome, espírito das trevas! – ordenou Dimitri.
- Espíritos estão sob as minhas ordens! – retrucou o possuído.
- Revele-me seu nome, demônio! – tornou a ordenar.
- Eu sou o Grão-Duque! – em seguida o possuído sorri, mostrando sua arcada dentária maligna. – O mais importante e poderoso da região Sul do Inferno!
- Revele-me seu nome, demônio! – repetiu Dimitri.
- Eu sou o anjo caído coroado! Eu sou aquele que domina o dragão e a serpente!
- Revele-me seu nome, demônio!
- Eu sou aquele que tentou o sábio Salomão ao pecado e o levou a decadência! Eu sou aquele que sussurrou a traição nos ouvidos de Judas! Eu sou aquele que mostrou a morte a Caim!
O pavor tomou por completo o corpo e a mente do clérigo. Porém, ele mantinha uma postura falsa de segurança. Dimitri sabia estar lidando com uma entidade superior. Ele jamais em sua vida havia confrontado uma criatura como aquela, de hierarquia elevada. Dimitri temia pela vida de Jacob, pela vida de Francis, pela vida do senhor e senhora Raugust. Dimitri temia por sua própria vida. O clérigo resolveu indagar o possuído:
- Você é Lúcifer?
- Lúcifer é o Senhor dos Ares e do Leste! Eu não sou Lúcifer!
- Você é Leviatã?
- Leviatã é o Senhor das Águas e do Oeste! Eu não sou Leviatã!
- Você é Belial?
- Belial é o Senhor da Terra e do Norte! Eu não sou Belial!
- Você é Legião?
- Legião é meu Criado fiel! Eu não sou Legião!
- Você é Valafar?
- Valafar foi destruído pelas minhas Chamas! Eu não sou Valafar!
Dimitri chegou à conclusão de que jamais descobriria o real nome da criatura. O velho casebre balançava ao forte vento demoníaco que ocorria por fora e logo desabaria sobre suas cabeças. Foi naquele momento que o clérigo resolveu fazer seu último ato:

In nomine Patris, et Filii, et Spiritus Sancti. Amen.

In nomine Iesu Christi Dei et Domini nostri, intercedente immaculata Vergine Dei Genetrice Maria, beato Michaele Archangelo, beatis Apostolis Petro et Paulo et omnibus Sanctis, et sacra ministerii nostri auctoritate confisi, ad infestationes diabolicae fraudis repellendas securi aggredimur.

O possuído consegue arrebentar a corrente que prendia seu braço direito e agarra o pescoço do clérigo, sufocando-o aos poucos. A força que o jovem havia ganho com a presença corpórea da entidade era sobrehumana. Dimitri olhou fixamente nos olhos de Jacob e pode ver o ano, a hora e como morreria no futuro. No entanto, ele sabia que aquele não era o momento de sua morte e continuou suas orações em latim. O possuído começa a forçar o braço esquerdo para livrar-se, mas o pai do garoto postou-se sobre o seu corpo, tentando impedí-lo.
- Dimitri Adamov! – trovejou a entidade.
- Você não tem poder sobre mim, demônio! – retrucou o clérigo, corajosamente, sabendo que a criatura havia descoberto seu nome completo e poderia dominá-lo.
- Sua alma me pertence, Dimitri Adamov!
Naquele instante, o senhor Raugust conseguiu retirar os punhos de seu filho do pescoço do clérigo. Dimitri repetiu mais uma vez a oração, depois enrolou seu crucifixo de bronze em sua mão esquerda e beijou a testa de Jacob, onde permaneceu por alguns segundos. A senhora Raugust gritava desesperada fora do quarto, batendo com as poucas forças que tinha contra a porta. O possuído consegue arrebentar a corrente do braço esquerdo, escapando do domínio de seu pai, que num movimento ágil de Jacob é atingido fortemente com a corrente sobre o peito e jogado contra a vidraça da janela, morrendo na hora! Com outro movimento veloz, o possuído agarra a gola da túnica do clérigo e joga-o contra a parede, do outro lado do quarto! Atordoado pelo impacto e depois a queda, Dimitri pode ver uma cena ao qual jamais esqueceria em vida: uma sombra saía vagarosamente do corpo de Jacob e planava acima da cama, onde o corpo desfalecido do garoto caía. A sombra possuía olhos de um amarelo nítido, com pupilas que lembravam as de um ofídio e tinha quase dois metros de altura. Os cabelos da criatura eram como serpentes vivas e ferozes, existiam dezenas delas. Nos punhos da sombra ele pode ver garras letais, que moviam os dedos como se há séculos não as usasse. A criatura o fitava, como se pudesse ler a sua alma. Dimitri não conseguiu ver outros detalhes daquele ser espectral e logo desmaiou.
O clérigo acorda no mesmo lugar onde havia caído e descobre ter se passado mais de seis horas. A senhora Raugust e mais um homem alto e magro, que depois ele descobriu ser o irmão desta – senhor Mandoju, pai da falecida Ana –, já tinham adentrado o quarto, a porta ao lado estava arrebentada e aos pedaços. Dimitri supôs que provavelmente foi o irmão dela quem havia feito tal arrombamento. A senhora Raugust chorava sobre o corpo morto do marido, enquanto que o senhor Mandoju indagava o clérigo sobre o que havia ocorrido durante a sessão de exorcismo. Minutos depois a mãe dos garotos se juntou a eles.
Dimitri Adamov não revelou em detalhes todos os acontecimentos do exorcismo de Jacob, pois era confidencial. No entanto lhes contou algumas situações e fenômenos que havia presenciado. Outros fatos ele preferiu omitir. O senhor Mandoju curou os ferimentos do clérigo e depois o abraçou em agradecimento, pois o jovem possuído não estava mais sob o domínio da entidade e agora se encontrava na cama vivo, porém enfermo ¹. A senhora Raugust fez-lhe o pagamento que depois Dimitri depositaria nos cofres sagrados do monastério.
O clérigo partiu com seu cavalo num tempo amenizado ao cair da madrugada. O cheiro da morte e o ambiente fúnebre abandonavam aquele casebre aos poucos. A dor e tristeza em seu coração, porém, jamais cessariam. Junto com ele caminhavam seus pensamentos: um era a curiosidade, o outro uma omissão. A curiosidade que permeava sua mente era o fato de Francis ter sido poupado dos ataques assassinos do possuído. Na sua concepção nada fazia sentido, nada se encaixava. Por que justamente um garoto frágil e tão próximo do irmão não fora atacado?
O seu outro incômodo era ele ter omitido da senhora Raugust o fato de que Jacob não havia sido, exatamente, salvo da possessão. Na verdade, o exorcismo de Jacob Raugust havia sido um fracasso. A missão de Dimitri havia sido um fracasso. O clérigo não havia destruído o poderoso demônio que habitava o corpo do jovem. Ele o havia libertado!
1. Meses mais tarde Dimitri descobre que Jacob havia morrido por não conseguir curar-se da forte febre que dominou seu corpo após a possessão e sua mãe viria a falecer duas semanas depois, mas o obituário não soube dizer a causa mortis, que desconfiaram provir da loucura que havia tomado à senhora Raugust. Então Francis foi morar num condado próximo com seus tios, o senhor e a senhora Mandoju, que se tornaram seus responsáveis por lei.

5 comentários:

Unknown disse...

Gostei muito da narrativa
mal posso esperar até poder comprar o livro

Sabor do Pecado - Web Novela disse...

Meus sinceros parabens
Uma narrativa perfeita, Com um enredo misterioso.

Adorei o clima meio que "dark". E a maneira como levou até o fim os personagens.

Dialogos perfeitos e muito inteligentes.

Realmente, ficou muito bom, parabens

E agora é só esperar por esta saga de muitas emoções

Wilson Rocha disse...

Karácas! Tudo o que eu disse se apagou!!! E olha que eu falei pra burro aqui. Mas me esqueci de tudo, agora.
Tudo bem! Eu estava te elogiando. Disse que adorei esse prólogo porque deve ser uma sacada bem interessante esse exorcista aê.
De qualquer forma, estou pedindo a Deus pra que vc obtenha o sucesso que merece.
Eu falei muito mais coisas mas, nã me lembro.
O importante é que vc está predestinado a ser o melhor escritor Brazuka nessa área, valew!
Acredito bastante em vc.
Um abraço bem apertado, desse que te admira muito.
AHhh! Me lembrei de uma coisa que eu disse: Está bem escrito, desenvolvido e elaborado. Deu até medo! Acho até que o Lauro não iria segurar as pontas.
Maravilhoso!

Anônimo disse...

Bem, é uma otima passagem de medo e desespero,que faz exatamente aquilo que um prologo deve fazer: enviar quem le para o clima que será usado paginas adiante.Sem enrolações,mas com detalhes na medida certa para fazerem com que nos ambientemos...uma pequena perola cheia de som,fúria e horror...parafraseando Lovecraft:Quanto ao medo agudo e paralisante...qual outro escritor pode competir em igualdade com o Douglas...
conheço o cara a pouco tempo,mas ele é muito insano...
hehe

M L Carneiro disse...

Gostei mto cara, ótima ambientação, descrição, encadeamento dos fatos, td mto bom!
To esperando agora pra compra o livro =]
Ah, e dps de fazer aquela ótima matéria na DS seu prólogo tinha q ser ótimo assim né!
Boa sorte cara